A historia das Motos
No século XIX, em 1820, o escocês Kirkpatrick McMillan obteve a tração da roda traseira. Foi a partir dessa invenção que os ciclistas puderam se movimentar sem colocar os pés no chão. Depois de muitos anos, em 1861, os franceses Pierre Michaux, um ferreiro, e seu filho Ernest Michaux, na época com apenas quatorze anos, construíram o velocípede, uma bicicleta com pedais (no formato da de McMillan) adaptados à roda dianteira, iniciando a produção para venda. Em 1866, Bin Chun chegou em Paris. O chinês, que já havia percorrido a Inglaterra e a Alemanha atrás de informações da bicicleta, levou suas anotações para casa e em apenas três décadas o veículo tornou-se a principal alternativa de transporte na China e na Índia1 . A partir disso, houve inovações como a do inglês James Starley. Batizada de Rover, essa bicicleta trazia rodas do mesmo diâmetro, chassi feito em tubos de aço, guidão integrado ao suporte da roda dianteira e os freios eram a tambor. Os pedais acoplados a uma engrenagem, movimentavam uma corrente de transmissão que gerava a força motriz da roda traseira.
Quando a bicicleta passou a dispor de suas características principais um
novo problema precisava ser solucionado: as rodas eram de madeira,
ferro ou borracha maciça, comprometendo o conforto e a dirigibilidade.
Essa restrição só foi superada em 1887, quando o veterinário escocês John Boyd Dunlop imaginou uma espécie de sobrerroda: um tubo de borracha oco, preso à roda por meio de uma tela de brim e inflado com uma bomba de ar. Nascia o pneu. Na França, os irmãos André e Édouard Michelin contribuíram para o rápido aperfeiçoamento dos pneus.
Partiu então para a pista de corrida de Charles River, e desafiou os pilotos de bicicleta a acompanhá-lo. Com 73 anos de idade, Roper conseguiu uma média de 48km/h na pista de madeira, deixando seus adversários para trás. Empolgado, ele tentou uma nova volta rápida para melhorar sua própria marca, foi quando a frente da bicicleta começou a oscilar, jogando Roper para fora da pista já morto. Todos pensavam que o tombo o teria matado, mas um exame feito depois confirmou um infarto fulminante. Nota-se já desta época a vontade de competir, mesmo que por motivações financeiras ou científicas. Nessa época cheia de descobertas, os inventos de Roper não foram suficientes para tornar o motor a vapor adequado para mover veículos leves como a motocicleta, mas inspiraram aperfeiçoamentos em locomotivas e navios. A história de Sylvester Roper é verídica, mas a paternidade da invenção da motocicleta é contestada.
O motor de combustão interna prevaleceu desde a sua criação e é um dos pilares na construção da motocicleta. Voltando um pouco no tempo, em 1860, na França, já existia um propulsor de combustão, alimentado por gás e fagulha de combustão interna, criado pelo engenheiro belga Étienne Lenoir, que era mais compacto e eficiente que os motores a vapor .
Contudo, a história aponta um engenheiro mecânico chamado Gottlieb Wilhelm Daimler como o inventor da motocicleta. Wilhelm Maybach e Gottlieb Daimler construiram uma moto com quadro e rodas de madeira composto com um motor de combustão interna em 1885. Sua velocidade máxima era de 18 km/h e o motor desenvolvia 0,5 (meio) cavalo de potencia.
Gottlieb Daimler usou um novo motor inventado pelo engenheiro Nikolaus August Otto. Otto inventou o primeiro motor de combustão interna de quatro tempo em 1876, por isso é denominado como Ciclo de Otto, assim que desenvolvido, Daimler (antigo empregado de Otto) o converteu numa motocicleta que alguns historiadores consideram a primeira da historia. Em 1894 Hildebrand e Wolfmüller apresentam en Munique a primera motocicleta fabricada em série e com claros fins comerciais. A Hildebrand & Wolfmüller manteve-se em produção até 1897. Os irmão russos residentes em París Eugéne e Michel Werner montaram um motor em uma bicicleta. O modelo inicial com motor sobre a roda dianteira teve início de produção em 1897.
Nenhum comentário:
Postar um comentário